terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ograldina pela China!

Eis que mais um mistério da culinária é desvendado pelo CHICO (Centro de História Investigativa da Comunidade de Ogroland), um órgão do governo de Ogroland que é mais incansável que sogra para implicar com Nora.

Não sei se vocês, que tem a cabeça mais oca que estômago de modelo, estão lembrados de Ograldina, a cozinheira do Rei Arthur, mas nossa famosa quituteira também andou passeando pela terra do pessoal dos olhinhos puxados, a China!!!

Por lá Ograldina para se sustentar investiu todas as suas economias (econolates e economuges também) para abrir uma birosca alimentar, vulgo restaurante. Ograldina contratou alguns assistentes de cozinha, mas por não diferenciar a fuça deles os chamava todos, carinhosamente, de Xing Ling. E o restaurante de Ograldina, o Solicitarim (Ograldina achava Mandarim muito imperativo) foi se estabelecendo com razoável fama local. 

Os Xing Ling de Ograldina a ajudavam bastante e não admitiam desperdício.  Quando sobravam ingredientes como repolho, cebola, cenoura e carnes, eles iam logo correndo para sua musa culinária perguntar:

- Ogladina...a comida que você faz os clientes vão comer toda, né? mas e a ki soba?

Ogladina, digo, Ograldina, vislumbrando uma nova oportunidade gastronômica ordenou aos Xing Ling:

- As que os clientes comerem, tão comidas, e a que soba cês misturam no macarrão com aquele molho lazarento seus!

E assim, em homenagem ao questionamento alimentar dos Xing Ling, Ograldina batizou o novo prato de Yakisoba, e qualquer versão diferente dos fatos é mentira, não acreditem, é construção da mídia.


sábado, 2 de novembro de 2013

Paixão por Livros

Era uma vez, em tempos em que o tempo esqueceu, um ogro muito sábio e culto, que tinha nos livros os seus melhores amigos.

Ogronardo DaTrinti vivia modestamente em uma casa em que os livros ocupavam todos os cômodos de sua humilde residência para a gente fazer amor...opa...desculpem, me confundi aqui. Vamos começar de novo...ele tinha livros espalhados por toda sua humilde residência, porém, sem um artefato adequado para acondicioná-los, ficavam espalhados por mesas, cadeiras e até mesmo no chão.

Eis que em uma bela tarde de inverno em Ogrolândia, Ogronardo recebeu a visita de um primo distante do interior, conhecido por ser bastante hábil com madeira. O primo, Marcenogro, ao ver aquela verdadeira baderna literária, exclamou perplllllllllllllllllexo, com seu carregado sotaque interiorano:

"E estante de livro no chão? Vô resolvê isso procê, primo!"

Assim nasceu a estante...


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

El Gladiador de Sapatilhas!

Quem já ouviu a histórica passagem dos anais (ui) romanos da rebelião dos escravos que lutaram por sua liberdade, lá pelos idos de 70 ac(dc)? Certamente, meus amigos iludidos, lhes fora subtraída da narrativa a parte que diz que na verdade, toda essa epopeia libertária teve origem em um casal ogro de dançarinos: Gladiogro e Ana Maria Botaogro.

Expliquemos, mentes obtusas. Gladiogro e Ana Maria Botaogro eram dois dançarinos oriundos da trácia. Era um casal muito bailante que gozava(ui) de enorme reputação na área dos dois para lá dois para cá. A fama se espalhou para além das margens do Rubicão e adentrou pela elite cultural da terra de Remo e Rômulo, e então foram contratados para uma temporada com dançarinos romanos.

Eis que ao conhecer a equipe de bailarinas, Gladiogro sentiu seu coração e suas castanholas palpitarem com mais pressão por uma bela romana. Encantado com os dotes artísticos e físicos da patrícia, nosso herói, ancestral do Sidney Magal, resolveu trocar de par. E vocês conhecendo a natureza feminina acham que Ana Maria Botaogro aceitou pacificamente essa troca? Ora...não sejam tolos! Ana Maria Botaogro ficou possuída pela ira e passou cinco minutos girando de raiva sem por um só pé no chão.

E os ensaios começaram em clima de guerra!!! Botaogro lançava rachadas gélidas pelos olhos cada vez que cruzava com seu amado, que resolvera juntar as sapatilhas com a ninfeta soprada por Vênus. Quando tudo parecia tão tranquilo, eis que Gladiogro foi acertado por uma sapatada na sua cachola. O bailarino se levanta trôpego, vesgo e injuriado e brada pela salão: "QUEM ME TACO ESSA SAPATILHA?"

Apavorados com a fúria ogra, todos os bailarinos rapidamente deduraram:

- Seu EX-PAR TACO! Seu EX-PAR TACO!

Revoltado com a falta de liberdade dançante, e se sentindo como uma escravo de Botaogro, Gladiogro liderou uma revolução de escravos adotando o simbólico nome de ESPARTACO.

Qualquer história diferente é mentira...refutem-as.


terça-feira, 30 de julho de 2013

O Retorno!

Eis que este Blog que andou mais abandonado que brinquedo velho por criança no Natal está de volta com força máxima, com postagens no mínimo semanais.

Para esquentar as turbinas, vamos resumir algumas pérolas embebidas em cultura ogra, algumas na tentativa de arrancar sorrisos, outras não. 93 segundos de sabedoria.

No pasto estava muito frio, então a vaca gritou pro boi:
"Mas que friii boi!"

Pergunta: Qual é a carne feita com os bois que são criados em total liberdade?
Resposta: Free boi!



Até a mais profunda ferida cicatriza. A cicatriz fica por ali, as vezes esquecida, mas está sempre lá para quando notada, nos relembre a dor sentida.

"Ainda vou queimar a língua de muita gente."
QUENTE, Café.



Existe uma solução para as coisas da vida que te incomodam, aquelas que tiram sua paz e seu sono, perfurando sua mente com angústia. A solução? Mandalas!
É só mandalas à puta que pariu!

Abraçogros e até a próxima!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A Professora Adriana!

Adriana era professora de uma sala de crianças um tanto quanto levadas. Uns pestinhas, aqueles diabretes! Para sorte de Adriana, uma ajudante ogra, chamada Dorotheya III, dava suporte em suas atividades laborais.

Um dia em meio ao caos infantil, a professora pediu ajuda à ajudante:

- Dorotheya, ajuda aquele menino canhoto ali!

Dorotheya em meio a tantos pestinhas, nota pelo menos 7 canhotos, e então pergunta para a professora:

- Adriana, qual canhoto???

Então Adriana desesperou-se, surtou em meio à sala, largou o magistério e foi virar cantora. Hoje é conhecida como Adriana Calcanhoto, homenageando a pergunta de Dorotheya, a ogra.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Bastante Contundente!

Em minhas viagens investigativas pelo mundo dos humanos, completamente disfarçado e invisível a olho nu, cheguei a conclusão que há muita gente contundente.

São tão banguelas que abrem a boca e só conto um dente.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

De Belo Horizonte


Dona Clara, da esplanada de sua casa que de tão grande mais parecia um castelo, olhava a rua e pensava em momentos de sua vida. Lembrava do tempo em que era apenas uma camponesa no interior, trabalhado no cafezal, passeando pela floresta , sujando os pés naquele barro preto que ficava logo ali, perto da cachoeirinha.

Lembrava da irmã dela, Betânia, e dos planos de mudar para a praia, para o Havaí, logo elas que mal conseguiam tomar banho com mangueiras. Hoje, tinha o sonho de viajar para o Rio de Janeiro, visitar Copacabana, Ipanema ou Leblon. Quando era nova Suiça era a viagem dos sonhos, queria muito ir para a Europa, ou até mesmo para os EUA, visitar Nova York, a capital do mundo!
Quando os pensamentos foram trocador por orações, rezou para Santa Mônica, Santa Lúcia, Santa Terezinha e impossível não lembrar de Santo Antônio, para quem rezava fervorosamente para casar com Caetano Furquim, irmão da Lourdes. Lembrava da época em que ele era só um universitário. O santo casamenteiro ouviu suas preces e rapidamente houve a união do coração dos dois pombinhos.

Casaram em uma Igreja onde havia uma linda castanheira e foram morar juntos naquela casa branca, que tinha uma boa vista, que ficava ainda mais linda embalada por um belo céu azul de verão.  Ela gostava de ir buscá-lo no serviço, onde o via junto com outros funcionários fazendo planos para todos ficarem milionários.  Lembrou-se do dia em que ele chegou com uma linda saia para ela e exclamou: É nova, vista!
Aqueles eram seus tempos de glória.
Enquanto divagava em seus pensamentos, nem percebeu a aproximação de seu marido, que antes estava na sala tomando um conhaque velho Barreiro. Ele a assustou ao chegar sorrateiro e gritar:
- Paquetá aí pensando na vida? Tome uma providência e venha dormir.

Junto ao velho vinha o filho do casal, e ela pegando um pratinho com coxinha ofereceu: Quer salgado, filho? O filho recusou, e contou que teve festa da empresa pra comemorar o dia do trabalhador, primeiro de maio, e foi embora com sua esposa Juliana. Ele falava para a mãe que sua esposa valia um diamante, mas que ele não tinha dinheiro nem para comprar um ouro preto.
Dona clara então resolveu que era tempo de parar com os pensamentos de tempos passados, ou ela chegaria até a época em que houve o grito do Ipiranga. Como ainda estava muito claro, ela pegou uma venda nova para tirar a claridade dos olhos e foi dormir, pensando em como o Cruzeiro do Sul iluminava aquela cidade que ela tanto amava, aquela era uma cidade nova, que tinha um belo horizonte.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Alice tem amigas? Parte II

                O ar deixou os pulmões de Margareth com um chiado. Um expiro de alívio. Em sua cama Alice parecia dormir com a docilidade dos anjos. Margareth teve a certeza de que o grito veio de algum canto escuro de sua imaginação, talvez influenciada pelas falas da filha.

                Margareth caminhou até ela, ajeitou as cobertas que já a cobriam só até os joelhos e deu-lhe um beijo leve no rosto. Alice se remexeu suavemente, se aninhando em seu travesseiro. Acabou por acordar.
- Oi, mamãe. Que houve?
- Nada minha filha. Só achei ter ouvido algum barulho no seu quarto. Vim ver se você está bem.
- Eu estou bem, mamãe.
                Margareth beijou de novo sua filha. Sentiu o sorriso dela e se levantou para apagar a luz e voltar à sua cama. “Amanhã eu e Jansen daremos boas risadas dessa história.” Apagou a luz e passando de volta pelo corredor escuro, ao entrar em seu quarto, ouvindo o som do sono de Jansen, ainda com um sorriso, a
voz da filha vem da cama até ela:
- Deve ter sido a Banshe. Ela quem gritou.
               Por um momento Margareth achou que sua mente a enganara de novo, mas não desta vez. Correu aos tropeços pelo corredor, entrou no quarto da filha e ligou a luz. A visão do quarto a chocou. Talvez antes ela não tenha reparado pelo pânico com o grito, ou talvez algo mudou desde que ela deixara o quarto, mas ela teve a certeza que os brinquedos de Alice não estavam da forma como foram arrumados antes dela dormir. A boneca com que ela dormia abraçada não estava na cama. O cavalinho onde ela montava para brincar estava virado para outro lado. Outros brinquedos estavam em lugares pouco familiares.
Margareth com a voz trêmula perguntou para a filha, que ainda deitada estava, como se tivesse falado a coisa normal do mundo:
- O que você disse, minha filha?
- Que foi a Banshe que gritou. Ela queria brincar com meus brinquedos e eu não deixei...ela ficou brava e até tirou minha boneca de mim. Eu já estava dormindo, mas acho que ouvi ela gritar, mas não liga pra ela não, mamãe. Ela é minha amiga e é boa pra mim.

               Perturbada, Margareth sentiu que nada daquilo fazia sentido, e a naturalidade com que a filha falava essas coisas. Sentindo desamparada, sentou-se na cama ao lado da filha. E chorou...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Alice tem amigas? Parte I


- Alice é uma criança sensível, ainda não acostumou com a mudança. Ela vai melhorar, não precisamos ficar preocupados. Assim Margareth tranqüilizava seu marido, Jansen, sobre o novo comportamento da filha.
Desde que se mudaram para a nova casa, Alice contava que agora tinha um novo amiguinho. A princípio acharam que se tratava de algum vizinho, mas depois Alice, para o espanto dos pais, explicou que era um amigo, ou melhor, uma amiga, que só ela via.
- Mas mamãe, ela fala comigo! Como não vou responder? Dizia Alice quando sua mãe a repreendia por cochichar sozinha em seu quarto à noite.
- Qual criança nunca teve seu amigo imaginário? Assim Margareth encerrou a conversa noturna sobre Alice.
Jansen rapidamente pegou no sono, mas Margareth ainda pensava nas coisas que a filhinha andava falando. Uma amiga psicóloga, Anna, havia dito que isso era normal, e que a família não precisava ficar preocupada, que era só uma forma de Alice desenvolver seus pensamentos abstratos, etc...mas o medo do sobrenatural rondava o imaginário de Margareth. E se realmente a filha, de apenas 4 aninhos, estivesse vendo algo? Alice nem gostava de pensar nisso.
A noite avançou, o sono chegou, Morfeu levou para longe da mente de Margareth os pensamentos de preocupação. A noite, porém, não seria tão tranqüila. Um grito de terror rasga a noite e a desperta em pânico!

Apavorada levanta correndo e vai ao quarto de Alice! Aquele corredor nunca pareceu tão longo. Cada passo rumo à porta era doído, apertado...o coração retumbava no peito, batendo acelerado e fazendo não escutar seus próprios passos inseguros. Escorreu a mão direita pela parede, sentindo o suor brotar na sua frente e sua boca azeda com o sabor do próprio medo..

Quando seus dedos encontraram o interruptor, a escuridão acariciando tudo em que tocava, Margareth duvidou que esse silêncio podia ter sido maculado por um grito...então tomou coragem...pressionou o botão e fez a luz invadir o quarto de Alice. Quando seus olhos se adaptaram, quando suas pupilas se tornam amigas da claridade, então ela viu. E sua respiração, parou.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

E nasce um chá!

Eis que começamos 2013. E para começar o ano, instruiremos vocês sobre as famosas contribuições para o vocábulos que permeiam a comunicação falada e escrita no Brasil. Muitos desconhecem, mas a origem de vários termos é ogra. Esqueçam os índios, ignorem os árabes, 90% das palavras que colorem nosso cotidiano surgiram de bocas ogras, e hoje, traremos novo exemplo disso para vocês.

Havia um Ogro que após vários anos de vida na Grá-Bretanha, mais especificamente na Inglaterra, resolveu residir um tiquim no Brasil, e para cá migrou. Chegando no Brasil, sendo um ogro de muitas posses, comprou uma fazenda e contratou alguns funcionários, entre eles a sua favorita, Camila, logo alcunhada de Milla.

Rapidamente nosso ogro britânico, Ogrojack, se adaptou ao costumes do país latino-americano, porém, sentia muita falta de seu tradicional chá das cinco, e decidiu cultivar algo em sua fazenda.

Dotado de alta cultura botânica, rapidamente ele conseguiu desenvolver algo para fazer seu chá e pode voltar a se regalar com sua bebida estimada. Batizou-a com um rebuscado nome inglês, porém, os funcionários de suas terras deram à erva o nome pelo qual ela é conhecida até hoje...acompanhem:

Sempre que ia tomar seu cházinho das 17, Ogrojack buscava por companhia, e sua favorita sempre era Milla. Ele lá de sua salinha, aconchegado e com biscoitinhos, chamava ternamente: Come on, Milla! Come on, Milla!

E assim surgiu a camomila.Qualquer outra história sobre a origem dessa erva não possui a menor credibilidade. Em caso de dúvidas sobre a origem das coisas, chá com a gente!


Quem sou eu

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Leia o Blog www.ogroland.blogspot.com.